Antigamente a expressão facial dos praticantes e da assistência era prazerosa, calma, sorridente, traduzindo júbilo, embriagues pela felicidade,... frutos do estado de espírito
desenvolvidos pelo ritmo-melodia da orquestra e alegria dos cânticos, ao lado da confiança nos seus recursos de esquiva defesa. Atualmente a face crispada, os punhos cerrados, a palidez e o suor frio do nervosismo ante a violência presuntiva da luta, manifestam a forte tensão mental e exaltação emocional. Medo? Agressividade? Apreensão? Em qualquer caso a avaliação é negativa. Perde-se o efeito da paz interior. Advém a hipertensão arterial, decorrente do desequilíbrio emocional, sobrecarrega os sistemas circulatório e nervoso. Saltos, despropositados e desorientados no tempo e no espaço, acompanhados de torções, contorções, giros, deslocamentos, parafusos... propiciam desequilíbrios, quedas inesperadas e desprotegidas, luxações, fratura... alijando ou matando. A modificação do gingado, o desaparecimento da esquiva, do floreio, das manobras táticas, da coreografia a dois, da parceria (desconfiada... porém confiante em si!) dá lugar à exibição de movimentos individuais despropositados, descoordenados, a ataques inoportunos, cegos, sem alvo, sem direção, sem finalidade de defesa ou contra-ataque. Aparentemente cada qual procurando se manter fora do alcance do outro, na expectativa do momento em que possa em aparente segurança, desencadear uma série de golpes rápidos, violentos e afastar-se imediatamente para uma distância em que não possa ser molestado. As "tomadas" ou "compras" de jogo desautorizadas pelo arbitro, algumas vezes simultâneas (até de 3 ou 4 atletas!), apressadas, intempestivas, oferecem oportunidade para ser atingido involuntariamente ou alcançar um ou mais companheiros, na roda ou na assistência, como já vimos ocorrer.
By. SERGINHO
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